tainá; sou; movimento; escolha; conexão
Meu nome carrega um norte: Tainá, “estrela da manhã” em tupi-guarani, ou aquela que ensinou a agricultura aos povos Kayapós e Karajás. Cresci entre teatro, leitura, desenho e pintura. Aos 11, ganhei um computador e o desvendei com curiosidade; aos 15, fiz meu primeiro site no WordPad, um zine de skate. Foi quando entendi que tecnologia também é linguagem.
Comecei na História da Arte/Ed. Artística (UERJ) e migrei para Design Gráfico, formando em 2006. Em 2023 retornei à universidade para atualizar a teoria que já vivia na prática — deu nome ao meu jeito de trabalhar e alinhou método com intuição.
Minha carreira atravessa agências, editoras, portais de comunicação e empresas. No Grupo Technos, vivi a potência de equipes grandes e multidisciplinares: do tratamento de imagem ao endomarketing, de campanhas a eventos, de conceito a entrega. Depois, conduzi por 7 anos uma empresa de casas ecológicas - onde aprofundei estratégia, marketing digital (SEO, redes, web) e design de serviços: organizei processos, criei ferramentas internas e automatizei etapas de pré e pós-venda.
Quando voltei a me dedicar exclusivamente ao design, uma certeza se impôs em silêncio: eu queria impactar relações, não apenas consumo. Comecei a pesquisar acessibilidade, design universal e comunicação inclusiva. Trago isso para o dia a dia: da linguagem ao contraste, da tipografia à diagramação. Essa escolha também é pessoal: meu irmão caçula é disléxico, e as barreiras que ele enfrentou na escola e diante dos materiais didáticos me lembram, todos os dias, que a forma só cumpre seu papel quando dá acesso ao entendimento.
Em 2024, virei voluntária no Acordar Guaratiba, ensinando informática com metodologias inclusivas. Apliquei design thinking e design de serviços para redesenhar o curso: escuta ativa com ex-alunos e interessados, mapeamento de dores e expectativas, apostilas acessíveis, jogos digitais, nivelamento por turma. O resultado foi um programa mais acolhedor que hoje atende 50 alunos e amplia a autonomia digital na minha comunidade.
Depois de 18+ anos de estrada, criei o Estúdio de Design Inclusivo: um espaço onde estética, estratégia e acessibilidade andam juntas. Eu investigo, questiono, prototipo e traduzo objetivos em identidades visuais, sistemas de marca, materiais editoriais, sites acessíveis e jornadas de serviço. Minha régua é simples: clareza, representatividade e impacto.
O meu compromisso enquanto designer é ampliar acessos e criar inovações capazes de transformar a sociedade em um ecossistema com mais equidade. É assim que vejo, é assim que entrego.























